sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dendrobium keithii Ridl 1896




Sobre este não há assim tanta informação disponível
Originário da Tailândia onde cresce nas árvores
Cultivo montado num tronco de Casuarina, pois é pendente com a idade , boa luz , bastante humidade todo ano, no Inverno seca entre regas até aparecimento de novos "pseudobolbos".
Flores com 2 cm , amarelo/creme raiadas de vermelho no Inverno de pouca duração , 2/3 dias
Por aqui tem crescido bem mas até agora só dá uma flor de cada vez .

Oncidium Twinkle ´ Fragance Fantasy `




Híbrido entre Onc. cheirophorum x Onc. ornithorhyncum.
Sendo um híbrido de Onc. ornithorhyncum a planta é pequena, compacta e produz muitas flores também pequenas e muito perfumadas a baunilha e especiarias no Outono/Inverno.
Planta de crescimento rápido em estufa temperada e média luz , como tem raízes finas não se deve deixar seca por muito tempo embora no inverno possa passar mais tempo sem rega.
Como Onc. que é ( gostam de secar raízes rápido ) cultivo montada e para alem disso fica muito bonito ver todas aquelas astes e flores penduradas .
Uma chamada de atenção para os possíveis interessados, é um bocado sensível a água nas folhas , o que leva a criação de manchas castanhas ( Antracnose) causada pelo fungo Colletotrichum ssp. e a ataques de Cochonilhas nas bracteas velhas , por isso assim que elas secam eu retiro logo
Existem também a variedade vermelha , Onc. Twinkle ´Red Fantasy` por vezes encontram-se facilmente à venda por cá .

Dendrobium lituiflorum Lindley 1856



Dend. lituiflorum semi - alba
Com uma vasta distribuição pelo SE Asiático, Himalaias, Tailândia, Myanmar, Laos , Vietname, Bangladesh, Assam.
Esta é a variedade semi -alba com flores brancas, centro do labelo rosa-purpura e coluna esverdeada, polinídeas rosa com cerca de 6/7 cm perfumadas ; floresce no Inverno ( Janeiro / Fevereiro )
O cultivo deve ser montado ou em cesto ( assim me foi oferecido por Amigo Holandês ) pois os pseudobolbos são pendentes com a idade
Embora o seu aspecto vegetativo se assemelhe muito aos Dend.Nobile o seu cultivo é um pouco diferente pois deve-se fazer o periodo de descanso ( seca ) após a floração até aparecimento de novos pseudobolbos altura a partir da qual deve-se regar e adubar abundantemente até ao Outono. Aí a grande diferença para os Dend. Nobile , enquanto para estes é altura de começar a seca este necessita de um Outono molhado para estimular a floração e depois progressivamente começar o periodo de descanso .
Estufa temperada com bastante luz .

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rodriguezia decora ( Lem.) Rchb f.1852







Originária do litoral Brasileiro nos estados de S. Paulo, Paraná, S. Catarina e Rio Grande do Sul onde cresce nas floresta húmidas em altitudes médias, nos galhos finos das arvores.
É uma planta pequena mas que ocupa muito espaço devido ás suas raízes e ao espaçamento entre os pseudobolbos, características muito marcantes em algumas espécies deste género.
Pseudobolbos ovóides bem espaçados, unifoliados ; folhas verde vivo linear-oblongas ; aste floral nasce na base dos pseudobolbos adultos podendo ter até 15 flores.
Flores de 3/4 cm brancas pintalgadas de rosa e labelo branco, perfumadas, de longa duração no Inverno.
Como disse atrás uma das características de algumas Rodriguezias é gostarem de crescer com as raízes soltas por isso cultivo a minha montada em tronco de cortiça , em local com boa luz e humidade alta.
Gosto muito desta não só pela cor e forma das flores mas também pela maneira como se apresentam, parecem um bando de aves em voo .


sábado, 16 de janeiro de 2010

Phal. mini ???????????




É público que não gosto lá muito de Phal. híbridos , mas esta não podia recusar .............
Oferta da minha filha
Veio em esfagno mas como é pequena na Primavera ( depois da floração) vou montá-la , mais uma experiência

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Maxillaria brunnea Linden&Rchb f. 1854




Originária da Nicarágua, Costa Rica, Colômbia, Peru, Venezuela e Trinidad em florestas húmidas dos 1150 a 2000 metros de altitude.
Pseudobolbos sulcados, elíptico-ovalados unifoliados , única folha comprida, 15/20cm oblonga, aguda, ligeiramente bilobada .
Inflorescência na base dos pseudobolbos recém maduros com 10-11 cm com 1 flor de 2/3 cm de diâmetro amarela sendo as "costas" avermelhada , labelo púrpura na extremidade frangiado a branco.
Cultivo em vaso de barro com casca média, estufa temperada e sol filtrado, rega todo ano , menos no Inverno.
Difícil de fotografar pois as flores crescem meio na horizontal e ficam viradas para baixo é preciso uma certa ginástica para conseguir fotografar

Maxllaria variabilis Bateman ex. Lindl 1837




O nome deriva de as flores serem variáveis no seu colorido.
Das mais antigas por cá ,"comprada" em Inglaterra em 2001 aquando duma visita de estudo .
Com vasta distribuição na América Central , do México ao Equador em florestas húmidas dos 500 aos 2500 metros .
Pseudobolbos ovóides a elipsóides rodeados por várias bainhas, unifoliados ; inflorescência com cerca de 5 cm na base do pseudobolbo com 1 flor de 1 a 1,5 cm de diâmetro perfumadas ( a canela) de longa duração. Esta minha é a var. yellow mas existe também a var. red .
A literatura diz que pode florir durante todo ano mas por aqui começa no Outono e vai até Primavera mas o pico da floração é mesmo no Inverno ( Dezembro).
Cultivo desde 2005 em tronco de cortiça com leca e casca em estufa temperada e sol filtrado, regas regulares todo ano , menos frequentes no Inverno. Gosta de humidade alta por isso não deve secar totalmente.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Leptotes unicolor Barb.Rodr. 1877




Esta já uma veterana cá em casa ( 2005 ) e tem florido todos os anos cada vez com mais flores
Originária das regiões montanhosas dos estados Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo no Brasil e Argentina.
Pseudobolbos pequenos teretes assim como as folhas , pendentes : flores perfumadas com 3 cm de diâmetro no Outono /Inverno com sépalas e pétalas que variam do branco ao rosa ( começam por ser brancas ) e labelo mais escuro.
Cultivo montada ( não gosta de vasos) em tronco de cortiça para baixo ( é pendente) em estufa temperada com boa luz ( sem sol directo no verão) como as Cattleyas , regas regulares durante o ano, seca entre regas no Inverno

Comparettia macroplectron Rchb.f & Triana 1877-8




Gosto muito desta, 1ª floração.
Originária da Cordillera Oriental da Colômbia nos departamentos de Boyacá e Cundinarmarca em altitudes de 1300-2300 metros, existe também referências dela no Equador ???, planta pequena , quase sem pseudobolbos com folhas obtusas de cerca de 7 cm ; aste com 4 a 8 flores bem comprida, pode chegar aos 40 cm que normalmente arqueia com o peso das flores; flores rosa salpicado de vermelho com cerca de 4 cm de diâmetro em que o labelo é muito grande em relação à flor em si ( 3.5 cm ) no Outono/Inverno.
Cultivo montada pois gosta de secar rápido, em estufa temperada, média luz , regas regulares durante o ano, seca entre regas no Inverno.
Gosta de um bom diferencial de temperatura.
Fiquei fã delas não só pelo colorido das flores mas também pela longividade da floração, esta já leva um mês.
Próxima - Comparetia speciosa, um espectáculo!!!!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Barkeria ????????





Esta tenho muitas duvidas em relação a sua verdadeira ID.
Adquirida por cá como Brakeria skinneri mas não me parece ela pois na B. skinneri as calosidades do labelo são amarelas e na minha elas são brancas .
Pode ser um hibrído entre B. skinneri x B. lindlyana nesse caso seria B. Cyclotella.
Outra hipótese seria B. scandens e estou muito inclinado para esta.
A ID correcta é um pouco difícil porque pelo vegetal são todas praticamente iguais e só variam mesmo nas flores e mesmo assim não muito .
Originárias do México nas florestas sub-tropicais húmidas de carvalhos em altitudes dos 900 a 1900 metros e tanto são epífitas como litófitas ( crescem nas rochas) .
Cultivo em placa de cortiça dentro de vaso de barro com leca com bastante luz em estufa temperada, gosta de um bom diferencial de temperatura ou seja dias quentes noites frias .
Rega abundante ao aparecimento de novos pseudobolbos até Setembro/Outubro altura em que se deve reduzir as regas até ao inverno seco altura em que caiem as folhas .
Flores com 2 a 4 cm rosa de longa duração no Outono.

Dendrobium concinum ( Lindl.Rchb.f ex ) Miq.1859





Esta é uma pequena ( bem pequena ) pertencente à secção Oxystophyllum originária da Tailândia, Vietnam, Camboja, Malásia, Bornéu, Indonésia nas florestas entre os 300 e 1100 metros .
Gosto muito destas pelo seu vegetal, é diferente do que estamos habituados a ver e pelas suas flores minúsculas mas com muitos detalhes .
Cultivo montada em placa de cortiça pois o seu crescimento é pendente , gosta de temperaturas e humidade mais altas e sombra.
Flores com 0,6 cm amarelo a amarelo torrado no Outono de longa duração .

domingo, 10 de janeiro de 2010

1ª do ano - Barlia robertiana ( Loisel.) W. Greuter




Ontem fui dar uma volta aqui pelos arredores para ver como estavam as coisas e voilá
" elas já andem aí " eheheheh

Phalaenopsis celebensis Sweet 1980





Aqueles que me conhecem sabem que não gosto lá muito de Phal. aliás de híbridos em geral , gosto mais do que a Mãe natureza criou, espécies portanto .
Mas ao longo dos anos essa atitude tem vindo a mudar muito por culpa do conhecimento adquirido mas só mesmo com as espécies e neste momento já fazem parte da colecção 8 espécies .
Esta fui a 1ª da lista, oferecida por gozo pela minha atitude e posteriormente alvo de "Praga " para que não florescesse ( não acredito mas que las aí las aí ) eheheheh.
Originária de Sulawesi com folhas longas verde escuro mosqueteadas de cinza /branco, pendentes com a idade por isso aconselho a cultivar montada.
Aste com várias flores brancas raiadas de purpura com 3 cm de diâmetro que abrem sucessivamente começando na base da aste no Outono / Inverno.
Gosta de temperaturas médias /altas , meia-sombra /sombra e boa humidade .
Regas regulares ao longo do ano , menos rega no Inverno ( seca entre regas)
Tida como difícil de florir por cá, mas esta parece estar a gostar apesar de ter vindo seedling em 2007 e da "Praga" entretanto rogada aqui está a 1ª floração dela .

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Maxillaria schunkeana M.A. Campacci & R.A. Kautsky 1993




Renomeada recentemente após reclassificação do Género Maxillaria de :
Brasiliorchis schunkiana ( Campacci & Kautsky ) R. Singer, S.Koehler & Carnevalli 2007
Esta é uma das minhas preferidas pois faz parte de outro género que eu gosto muito e pela sua cor , corri muito até a conseguir e foi bem cara mas valeu a pena .
Conhecida como a Orquídea Negra originária do estado do Espírito Santo no Brasil na Mata Atlântica em altitudes dos 600-700 metros .
Planta pequena 10-15 cm, pseudobolbos fusiformes- cilíndricos na base com 2 folhas lineares erectas .
Flores com 1 cm, individuais, vermelho- purpura escuro com antera vermelha ( um espectáculo ) que nascem na base dos pseudobolbos maduros na primavera /verão.
Cultivo em vaso de barro com xaxim ( mas vou mudar este ano para casca fina + esfagno pois o xaxim está muito degradado e ela a dar sinais que não está lá muito bem ) em estufa temperada, média luz, seca entre regas no inverno e rega regular o resto do ano.
Gosta de boa humidade mas sem encharcar
Valeu a pena a espera pois foi adquirida em 2007 com 3pseudobolbos floriu a 1ª vez em Outubro de 2007 1 flor ( todo contente eheheheh) e depois disso tem florido regularmente de 3 em3 meses ou melhor praticamente está sempre em flor e agora com mais flores.
Tive sorte com ela pois saiu das bem pretinhas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Catasetum maculatum Kunth 1822






Esta é uma novidade, uma bela prenda de Ano Novo ehehehehehOferta de um colega que a trouxe da Costa Rica em 2007 e florida pela 1ª vez .Com uma vasta distribuição geográfica na América Central e do Sul desde do México, Costa Rica, até ao Brasil do nível do mar até aos 1000 metros sempre junto a cursos de água . Embora este ainda seja pequeno quando adulto os pseudobolbos são bem grandes, a aste nasce na base do pseudobolbo adulto com 4-12 flores, esverdeadas pintalgadas de vermelho podem ter mais de 5 cm, com perfume intenso a canela/anis ?????? , não sou lá grande coisa em perfumes . Mais um que assim que se toca nas flores as polinídias saltam logo . Pela sua origem mais um que cultivo no sistema PET, com bastante luz, no sítio mais quente da estufa. Ligeiro repouso quando caiem as folhas, rega e adubo abundantemente quando aparecimento de novo pseudobolbo.

Dendrobium laevifolium Stapf 1924



Esta é a recordista em duração das flores por aqui, floriu a 1 ª vez em Dezembro de 2008, 1 flor não sei precisar bem a duração dela pois já ia com um bom tempo quando levou com outra em cima ( aqueles acidentes que acontecem, infelizmente ) e azar caiu mesmo em cima da flor esmagando-a toda. Em Setembro de 2009 nova floração, 2 flores e estão aí para durar.
Pertence à secção Oxyglossum, originário da ilha de Vanuatu na Nova Guiné onde cresce em árvores cobertas de musgo em altitudes dos 650- 2400 metros .
É uma planta pequena 6-8 cm com flores rosa / vermelho com cerca 2-5 cm .
Como na natureza se dá em árvores cobertas de musgo cultivo em vaso de barro com mistura de casca e um pouco de esfagno em estufa temperada e média luz .
Manter húmida mas não molhada, no inverno reduzir as regas mas sem deixar secar totalmente e começar a regar e adubar regularmente ao aparecimento de novo pseudobolbo na Primavera
Possivelmente irá bem montada também, um caso a pensar.

Dendrobium bellatulum Rolfe 1903







Mais um da secção formosae originário das montanhas dos Himalayas em altitudes dos 700-2100 metros , do Sul da China província de Yunnan, Tailândia, Myanmar, Laos e Vietnam.
É uma pequena, 5-8 cm de altura com pseudobolbos fusiformes-ovoídes gordos de folha caduca ; flores individuais 1-5 com 2,5-4,5 cm no ápice do pseudobolbo que começam por ser branco/amarelo mas com a idade o labelo vai passando de laranja a vermelho , que segundo a literatura aparecem na Primavera mas por aqui ele tem florido na Primavera e no Outono .
Cultivado montado em placa de cortiça em estufa temperada e boa luz ,seca entre regas ou mesmo seca no Inverno, e regas e adubo no desenvolvimento do novo pseudobolbo .
Gosto muito deste não só pelo acontece com as flores mas também pelo tamanho das flores em relação ao tamanho da planta em si , bem grandes ah, e pelo perfume cheira a laranjas

Dendrobium Dawn Marie




Este é um híbrido primário entre Dend. cruentum x Dend. formosum ambos pertencentes à secção Formosae originários da Indía, Sumatra, Bornéu e Philipinas caracterizados por possuírem pelos nas "canas " e flores onde predomina a cor branca e de longa duração.
Segundo os registos da RHS este híbrido foi registado por Burrows em 1983
Cultivado em estufa temperada com boa luz , de fácil cultivo , dá flor em grupos de 3/6 várias vezes por ano e duram muito , com leve perfume agradável .
Pode ter um senão , é uma planta grande pode atingir 80/100 cm de altura ora isso para quem cultiva em apartamento por ex. não é muito fácil .
Mas pode ser cultivado na rua por ex. no Algarve há quem o cultive assim , este veio de lá