Montagem com Dendrobium

Mais uma "invenção" do Je.
Uma raiz de Pinus pinea  (Pinheiro manso)

Esta é só para Dend. conforme vou conseguindo cortes e já há florações 

1º a florir  Dend. lindleyi que por causa das palestras/apresentações e Expo do Porto ia passando despercebido, apanhado já quase "passado"

Pleione grandiflora

Aqui está a variedade "normal" na sua 2ª floração.
Bolbo maior logo melhor forma

Phalaenopsis philippinensis Golamco ex Fowlie & C.Z.Tang 1987

 Phal. philippinensis "Kathrin" x "Othello"

Das florestas chuvosas da Sierra Madre no Nordeste da Ilha de Luzon (Philipinas) onde cresce nas árvores em altitudes em torno dos 1200 metros.
Folhas carnudas, grandes (26/36 cm x 8/13 cm, pendentes, oblongo/elípticas ou oblongo/lanceoladas, obtusas/arredondadas, verdes escuro marmoreadas de prata/cinza, pagina inferior avermellhadas.
Astes longas, pendentes, normalmente com muitas flores (até 100).
Flores brancas, de textura delicada, variáveis no tamanho e forma, mas normalmente grandes para as Sp de Phal. (6 a 9 cm); Sépala dorsal elíptica ou ovado/elíptica, obtusa ou redonda; Sépalas laterais obliquamente ovadas, agudas ou obtusas; Pétalas rombóides, obtusas ou arredondadas.
Labelo trilobado, lóbulos laterais amarelos com listras carmin na base, na união entre eles apresenta um calo quadrangular, bilobalo, profundamente sulcado em forma de v, amarelo salpicado de pontos carmin, lóbulo médio branco em forma de âncora ; Coluna branca.
 Introduzida em cultivo desde os anos sessenta mas considerada como Phal. x leucorrhoda ( híb. natural entre Phal. afrodite x Phal. schilleriana) só em 1984 foi reconhecida oficialmente como Sp.
 Esta minha foi adquirida na Expo do Porto em botão, veio em vaso dependurado e embora ela se possa cultivar montada pretendo continuar com este tipo de cultivo.

Pleione Christianii

Híbrido natural entre Pln. yunnanensis x Pln. forrestii
Escrevi Pln. Christianii pois embora seja um híbrido natural estas plantas foram produzidas pelo homem, artificialmente.
Se fossem plantas naturais escrevia-se Pln. x christianii
Como a Pln. yunnanensis é muito variável de coloração os seus híbribos claro também variam por isso as flores deste cruzamento vão desde o salmão até rosa pálido mas sempre com labelo bem frangeado, em tons de amarelo com manchas vermelhas (Pln . forrestii).
Aliás quando floriu fiquei com muitas dúvidas sobre a sua ID, pois faz lembrar mais a Pln. yunnanensis var. chiwuana em si. Entrei em contacto como produtor e ele confirmou a ID embora desconheça (ou não quis dizer lol) quais os pais utilizados.
Eu gostei muito dela, flores pequenas (5 cm), redondinhas, aste alta, como dizendo no meio das outras " pequenina mas estou cá " eheheheheh

Sophronitis coccinea (Lindl.) Rchb. f. 1862

Syn: Cattleya (como é que pode ............ Enfim !!!!!) coccinea var.rossiteriana ( Barb. Rodrigues) Van den Berg 2008 , isto segundo as últimas modas. Os Taxonomistas tem de justificar o salário LOL;LOL

Originária das florestas tropicais húmidas onde cresce tanto em árvores como por vezes em declives, cobertos de musgo da Mata Atlântica (desde o Estado de Santa Catarina até Espirito Santo ) mas principalmente nas encostas viradas para o mar da Serra do Mar geralmente em altitudes dos 800 aos 900 metros (pode encontrar-se até aos 1800) onde mesmo na estação seca a humidade é bem elevada devido aos nevoeiros (sereno), o que provoca também uma razoavel amplitude térmica.
Planta de pequeno porte, psb fusiformes com cerca de 4/5 cm, unifoliada, folha verde (se cultivada com muita luz ficam avermelhadas como acontece na natureza quando crescem expostas ao sol), elíptica, erecta, coriácea, aguda, nervura central avermelhada, de 4/7 cm de comprimento.
Aste de flor única; Flor de 3/7 cm de diâmetro, vermelho/laranja escarlate, não perfumada, de longa duração, normalmente no fim do Inverno princípio da Primavera.
Esta é uma das minhas favoritas e há muito que andava atrás dela e após 2ª tentativa parece que encontrei como cultivá-la com sucesso.
Veio em 2009 ainda jovem mas trazia 2 plantinhas logo 2 cultivos diferentes para ver no que dava.
Esta em "Japonese Style" : Vaso de barro baixo com leca até a borda, montinho de esfagno em cima e planta no alto do montinho, a outra montada com esfagno.
Claro esta desenvolveu mais e deu flor mas a outra está bem mas mais pequena.
Gosta de boa luz, humidade alta, rega e adubo abundante no Verão, ligeira, mas ligeira, seca entre regas no Inverno.
Talvez o ideal seja regá-la à noite no verão para simular o "sereno".
Esta é muito utilizada em hibridação das Laeliinae, não só pela sua coloração mas também pelo porte que transmite aos híbridos.

Pleione Tongariro

Mais um cruzamento registado por I. Butterfield ( B.Williams ) em 1981
Pln. Tongariro = Pln. Versailles x Pln. pleionoides
Pln. Versailles = Pln. formosana x Pln limprichtii

Dendrobium linawianum Rchb.f. 1861

Syn: Dendrobium alboviride Hayata 1920

Originário do Norte de Taiwan e da província Kwangsi no SE da China em florestas folhosas em altitudes dos 400 aos 1500 metros.
Há alguns anos considerado praticamente extinto na natureza mas com a descoberta de novos exemplares, intensificação do seu cultivo artificial e consequente disponibilidade no mercado esse risco deixou ???? de existir.
Psb (canas) achatados, com vários "inchaços" ao longo das canas ( muito semelhante a Dend. Nobile), cerca de 30/40 cm de comprimento, pendentes com a idade, 6/7 folhas, caducas, elípticas/oblongo.
Flores vistosas, em grupo (2/3), no terço superior do psb adulto (do ano anterior), com cerca de 5 cm de diâmetro, esbranquiçadas, pontas dos elementos florais em rosa +- escuro, e duas "manchas/olhos" purpura no centro do labelo.
Floração final Inverno princípio de Primavera
Cultivo em cesto, bastante luz, substrato grosseiro, agua e adubo rico em Azoto abundante após aparecimento de novo psb até ao Verão, mudando para adubo rico em Fosforo durante o Verão até Outono para fomentar a floração, seca ou meia/seca durante o Inverno.
Um candidato a vir para a rua.

Pleione grandiflora alba

Esta é a chamada var. alba da Pln. grandiflora
Já tinha a "normal", var. rosa descrita aqui o ano passado e esta foi adquirida na Expo do Porto a começar a abrir as flores ( ainda abriu na Expo )

Pleione hui Schlechter 1924

Durante muitos anos confundida com Pln.formosana e uma das que causa "guerra" entre os taxonomistas. G. Torelii reconhece-a como especie enquanto P. Cribb diz que provavelmente é uma variedade de Pln. formosana chinesa.
As plantas actualmente em cultivo como Pln. hui são totalmente distintas de Pln. formosana.
As flores são mais pequenas, cerca de 5 cm de diâmetro metade a um terço do tamanho de Pln. formosana, forma muito característica (um pouco como Pln. limprichtii), pétalas e sépalas de rosa forte/roxo, labelo branco com "cristas" onduladas amarelas.
Na verdade e á primeira vista tanto as flores como o crescimento das folhas (desenvolvimento vegetativo) parece-se mais com Pln. hookeriana do que com Pln. formosana.

Phalaenopsis stuartiana var.nobilis (Rchb.f 1881)

Finalmente consegui ( á 4ª ) LOL
Só uma florzinha mas já é uma VICTORIA
Esta é a variedade nobilior da Phal. stuartiana e não muito comum de ver em cultivo pois tem a fama de difícil
A Phal. stuartiana é originária das províncias de Agusan e Surigao no Nordeste da Ilha de Mindanao (Philipinas) em florestas quentes e húmidas até aos 300 metros de altitude
Ao contrario da Phal. stuartiana "normal" esta não tem as folhas marmoreadas mas sim verde/ avermelhadas principalmente nas margens .
Flores com cerca de 5/7 cm, ligeiramente perfumadas, amarelas ; petalas e sepala dorsal ligeiramente salpicada de pintas avermelhadas, metade inferior das sepalas laterais bem definida e com mais pintas assim como o labelo, caracteristica da Phal. stuartiana
Floração final de Inverno princípio de Primavera
Cultivo em vaso transparente, usando como substrato esfagno, pendurado ( um dia falo deste metodo de cultivo)

Dendrobium gratiosissimum Rchb. f. 1865

Originário da província de Hainan na China, Assam ( India), Laos, Vietnam, Tailândia e Myanmar, em florestas de folhas caducas, secas de baixa altitude ou savana em altitudes dos 500 aos 1700 metros.
Psb cilíndricos, não muito grossos, com cerca de 40 cm de comprimento, pendentes com a idade, folhas caducas, coriaceas, ovado-lanceoladas.
Flores nos nós do 1/3 superior do psb do ano, em grupo (1-3), com cerca de 6/7 cm de diâmetro, perfumadas, esbranquiçadas, pontas das petalas, sepalas e labelo rosa, centro do labelo amarelo.
De fácil cultivo ( como Dend. Nobile), rega e adubo abundante após aparecimento de novo psb até queda das folhas e seca no inverno
Esta minha por ser uma planta ainda jovem ( não esperava floração já este ano) cultivo em vaso de barro furado usando como substrato rolhas de cortiça ( boa ventilação), de futuro vou montá-lo

Pleione Alde Saran G. Blankenberg / G. Bergel 2009

Este é um híbrido mesmo recente entre Pln. bulbocodioides x Pln. coronaria
Sendo um híbrido recente ainda não há um padrão bem definido para as flores (muito variáveis) embora pareça prevalecer os tons vermelhos na extremidade do labelo, caracteristica dominante nos poucos híbridos conhecidos de Pln. coronaria.
Ao cruzar-se com Pln. bulbocodioides pretendeu-se introduzir tons de rosa e algumas "pintas" mas essencialmente facilitar o cultivo pois a Pln. coronaria tem fama de cultivo dificil .
Esta minha é 1ª floração e com saiu com flores "gemenidas" mais difícil fica perceber como é as flores

Pleione Erebus I. Butterfield 1982

Pln Erebus = Pln. Versailles x Pln. Vesuvius I. Butterfield 1982
Pln Versailles = Pln. formosana x Pln. limprichtii Morel 1966
Pln Vesuvius = Pln. bulbocodioides x Pln. x confusa) I. Butterfield 1978
Pln. x confusa , Hib. natural Pln. forrestii x Pln albiflora

Mais um Híbrido de I. Buterfield de flores médias (8cm), rosadas, manchadas de branco e labelo salpicado de vermelho.