sábado, 30 de abril de 2011

2ª parte






Depois de um dia chuvoso ( as botas ainda faziam choc choc apesar de terem dormido à lareira) o dia amanheceu meio nevoado mas a prometer melhorias como aconteceu .
Lá partimos rumo a Macedo de Cavaleiros e logo no IP 4 vimos uma pequena colónia de O.mascula que infelizmente vão ter um destino trágico devido ás obras.
Chegados a Macedo atravessamos a vila e 1º uau ; um campo ali mesmo à beira das casas mais ou menos do tamanho de um campo de futebol cheio de colonias de O. champagneuxii com algumas Serapias lingua pelo meio mas felizmente não é único tem muiiiiiiiiiitos. Para quem só tinha visto uma colónia delas com cerca de 1 metro quadrado é uma maravilha .
Aliás este seria o dia das grandezas como verão mais à frente , lá seguimos e novo ( s) uau (s) :
1º um pinhal repleto de Neotinea maculata infelizmente já passadas de flor mas bem "grávidas",
2º colónias de Dact. markusii mais uma descoberta para mim pois nunca as tinha visto ao vivo e no meio delas assistimos a um verdadeiro bailado de uma abelha numa delas , aquilo é que foi disparar ......
3º um pouco mais acima um pinhal repleto de Cephalanthera longifolia, esta já conhecia mas não em tanta quantidade
Pelo meio mais uma pequena colónia de O.mascula com algumas O. champagneuxii pelo meio , aliás gerou-se uma conversa interessante sobre a existência ou não de híbridos entre elas .
Intervalo...............

Amêndoas - 1ª Parte






Esperamos que o pastor não tenha algum buraco no galinheiro ...........

Faz parte da tradição no fim de semana de Pascoa se falar/oferecer das ditas amêndoas.
Mas para mim as tradicionais pouco significado têm pois fazem-me mal aos dentes ..... prefiro outro tipo de amêndoas, Orquideas claro e se não para a colecção fisica pode ser para a colecção fotográfica .
Sim porque não é todos os dias nem para todos que se tem a honra de recomprovar que afinal elas existem em Portugal .
Pena que o S. Pedro não tenha colaborado pois foi debaixo de uma chuva certinha e direitinha que lá fomos por entre montes e vales tão característicos da região do Douro mas lá chegamos e cumprimos o nosso objectivo.
VALEU a molha até ao "tutano" e as mãos "engadanhadas " do frio mas nada que uns belos cálices do famoso vinho da região ao ( e depois) do jantar para recuperar para a 2ª parte
Desculpem a qualidade das fotos mas dada a ANSIEDADE e as condições meteorológicas acho que foi uma sorte se aproveitar algumas eheheheheheh

terça-feira, 19 de abril de 2011

Phal. lobbii var. flava O. Gruss & Roellke 2001




Originária das montanhas do leste dos Himalayas, Botão, Assan, Sikkin em altitudes dos 350 a 450 metros embora T. Lobb a tenha encontrado a 1500 metros, onde o Verão é quente e húmido e o Inverno mais frio e seco.
Planta de pequeno porte, folhas pendentes, verde escuro largamente elípticas com até 13 cm de comprimento e 5 de largura
Aste mais curta que as folhas, erecta podendo ter até 10 flores
Flores com cerca de 2 cm ; sépala dorsal oblongo-elíptica, obtusas , sépalas laterais obliquamente ovais, obtusas; pétalas de base estreita obovadas, obtusas ou arredondadas ambas brancas ; Labelo trilobado um pouco mais curto que as sépalas, lobulos laterais com uma crista erguida, triangulares,
Lobulo médio móvel, base truncada, triangular com cantos arredondados, côncavo na base . Na junção dos lóbulos laterais e lobo médio, um apêndice carnudo, plano, profundamente dividido em quatro segmentos filiformes.
Aqui as diferenças entre a espécie e esta variedade :
Nesta a cor de fundo do lobulo médio e extremidades dos lobulos laterais é amarelo enquanto na espécie é branco.
Floração : Inverno /Primavera
Cultivo montada ( vai melhor) , humidade 50/60% e boa luz ( gosta de mais luz que as outras Phal. ) ligeiro periodo de seca no Inverno .
Se o inverno for muito frio pode deixar cair as folhas.

Pleione aurita PJ Cribb & H.Pfennig 1988




Originária da província Chinesa de Yunnan nas encostas de florestas de Rhododendros a cerca dos 2700 metros
Flores rosa , apresentando a base do labelo em branco e lista amarela com pêlos ( barba ) com perfume a violetas em determinadas horas do dia .
As flores duram cerca de 10 dias

Bletilla striata ( Thumb ) Reichb.f. 1878




Terrestre, originária do Sudoeste Asiático ( China, Japão, Vietname ) de fácil cultivo, mesmo no jardim em qualquer vaso ou canteiro.
Nome comum: Bai-ji , Bletilla listrada, Orquidea jacinto, Orquidea Chinesa
Na China é chamada de pai chi e no Japão shi-ran
O nome da espécie striata ( listrada ) deriva dos sulcos proeminentes apresentados no labelo
Planta vigorosa, de folhas ( 4-6 ) oblongo-lanceoladas, plissadas, acuminadas na ponta que podem chegar aos 30 cm de comprimento.
Aste floral decorrente do ápice caulinar com 6-10 flores que abrem sucessivamente, normalmente com 3/4 abertas ao mesmo tempo
Flores rosa pálido a rosa fuschia ( purpura), de tamanho médio ( 4-6 cm ), sépalas e pétalas similares, labelo com várias ondulações e sulcos, da mesma cor ou não das sépalas e pétalas
Existe também as variedades alba e ochreacea ( amarela)
Cultivo em vaso no exterior em substrato com boa drenagem e rico em matéria orgânica
Muito utilizada, principalmente os tubérculos na medicina tradicional Chinesa : Fitoterapia ( Bai-ji ).

Pleione limprichtt - Nova geração


Eheheheeheheh
Tou memo a ficar especialista ..................
1º Ano de cultivo ( a sério ) delas e logo 1 capsula
PURA SORTE ......... de principiante
OBRIGADO a quem fez o favor