sábado, 29 de dezembro de 2012

Maxillaria picta Hook. 1832

Agora : Brasiliorchis picta (Hook.) R.B.Singer, S.Koehler & Carnevali 2007

 Com uma vasta distribuição (a mais comum do género) no Brasil principalmente nas serras costeiras (Mata Atlantica) até interior de S. Paulo e no Norte da Argentina.
 Cresce em arbustos, nas florestas de montanha dos 200 aos 600 metros onde devido ao "sereno" a humidade é bastante alta.
 Psb. ovoide/conico a ovoide/oblongo, sulcado longitudinalmente, com 1 a 2 folhas coriáceas, linear/lanceoladas, obtusas.
 Flores individuais com cerca de 3/4 cm de diâmetro,  petalas e sepalas variam do branco ao amarelo palido, salpicadas de vermelho/ocre; labelo mais ou menos igual, mas o lobulo central  amarelo mais forte, coluna branca e anteras vermelho com listras da mesma cor na parte central interna inferior, muito perfumadas.
 Floração no Outono/Inverno
 Cultivo em vaso de barro, substrato grosseiro, bastante luz, boa humidade, regas abundante Primavera/Verão, no Outono/Inverno regas menos frequentes.



 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

1ª da nova época - Pleione Barcena

 Um dos primeiros hibridos registados  por I. Butterfield em 1982  (Pln. formosana x praecox )
 Um hibrido antigo ainda muito cultivado pois é de facil cultivo e normalmente a 1ª a florir que herda dos progenitores a floração precoce  (Pln. praecox) e vigor (Pln. formosana) 
  Flores rosa pálido a rosa escuro, labelo muito frangeado, rosa palido com manchas amarelo/dourado, estrias centrais vermelho ou vermelho-alaranjado que se torna vermelho nas bordas.
Infelizmente esta veio com a caracteristica muito peculiar nelas que é o labelo ficar "aberto" .




 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cadetia taylori (F. Mueller) Schlechter 1912

 Do Leste da Australia e Nova Guiné tanto em arvores como em rochas nas florestas tropicais desde o nivel do mar até aos 1400 metros de altitude.
 Planta pequena em forma de "tufo", psb sulcados, erectos, finos, 2 folhas oblongas, sub-erectas.
  Flores solitárias nascem na parte superior do psb que abrem sucessivamente ao longo de meses normalmente a partir do fim do Verão.
 Flor com cerca de 1,5 cm de diâmetro, cerosas, sepalas e petalas branco translucido, labelo muito piloso amarelo. 
 Cultivo montada, meia-sombra, boa humidade, rega todo ano, no inverno um pouco menos.
 Esta era uma daquelas que sempre quis ter ( ainda no tempo em que fazia parte do Genero Dendrobium), consegui á 2 anos o ano passado 1 flor e este ano várias algumas ao mesmo tempo e .......... até já deu um keiki.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Isabelia virginalis Barbosa Rodrigues 1877

 Uma epifita rastejante que cresce nas fendas dos afloramentos de arenito com detritos nas regiões montanhosas da Mata Atlantica  dos estados de MG, Paraná, RJ e SP .
 Psb ovóides, com cerca de 3 cm, cobertos por "rede" fibrosa (lembra uma rede de estopa), unifoliados, folhas em forma de agulhas.
 Flores nascem no àpice do psb com cerca de 1 cm de diâmetro, cerosas, petalas e sepalas brancas, labelo branco maculado de ametista junto a coluna .
 Cultivo montada, meia-sombra, boa humidade
 Esta é uma planta jovem(veio mesmo pequena), tem crescido bem e este ano já várias flores.
 Gosto particularmente dela, não só pelas flores mas também pelo vegetal.
 Já a vi cultivada no exterior em Oliveira do Hospital, a mãe dela
 OBRIGADO Nico.


  

Rodriguezia lanceolata Ruiz & Pavon 1798

 Com uma vasta distribuição pela America Central,  Panamá, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Suriname, Guiana, Trinidad, até ao Brasil em florestas húmidas de montanha onde cresce nos ramos mais baixos (+ sombra)  em altitudes dos 650 aos 1500 metros.
 Psb muito pequenos, elipsóides, folhas linear-lanceoladas, em "V", agudas, coriáceas.
 Aste nasce de psb adulto com muitas flores pequenas cerca de 1.5 cm de diâmetro, vermelho/laranja no lado superior da aste.
 Pode florescer varias vezes ao longo do ano.
 Como todas as Rodriguezias cultivo montada, (gostam das raizes "ao vento"), boa humidade, meia sombra.
 Esta ainda é uma planta jovem e na sua 1ª floração.
 Também conhecida como Rodriguezia secunda 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Eurychone galeandrae (Rchb. f.) Schltr. 1918

Este é um Gênero (Eurychone) com apenas 2 sp. Eur. galeandrae e Eur. rothschildiana.
Com uma vasta distribuição pela Africa Ocidental e Central, Zaire, Costa do Marfim, Gabão, República Centro Africano e Angola.
 Uma micro de crescimento monopodial encontrado em florestas e bosques em altitudes em torno de 600 a 700 metros, folhas verde oliva, texturadas, coriáceas, elípticas a oblongo/lanceoladas, desigualmente bilobadas apicalmente.
 Flor no Outono/Inverno, pendente (dificil de fotografar), com cerca de 8 cm de diâmetro, levemente perfumada, cor de laranja translucidas.
 Não é uma planta fácil tanto de se ver à venda como de cultivar, pois parece atrair tudo o tipo de doenças e pragas.
 Cultivo montada, meia sombra (- que para Angraecum), boa humidade. Rega abundante no Verão e seca no Inverno. 
 Um dos perigos de se perder é mesmo o não respeitar a seca no Inverno, a minima gota de agua nas folhas é suficiente para fungar e consequente perda da planta.
 Agora falta Eurychone rotschildiana :-) :-)

Floração de 2011

 

Laelia pumila ´Black Diamond HCC/AOS

 Vegeta nas árvores das margens dos rios e ribeiros das matas humidas em redor de Belo Horizonte, normalmente em zonas de mais sombra.
 Esta é uma das Laelias a par das L. praestans e L. dayana mais conhecida e de facil cultivo. Sem flores as plantas são praticamente impossiveis de distinguir. O vegetal é pequeno (cerca de 10 cm) e flores bem grandes em relação ao vegetal.
 Psb ovoídes, unifoliados, folha oblongo-linguada, coriácea.
 A flor nasce directamente de dentro da folha do psb em desenvolvimento, (sem espata), com cerca de 9/10 cm de diâmetro, no Outono, de longa duração, segmentos florais de cor margenta uniforme. O labelo é branco na garganta com a secção frontal roxo escuro que se estende aos lobulos laterais.
 Este é o clone mais conhecido, pela sua cor e forma quase perfeita derivado de uma sementeira.
 Esta é a 1ª floração dela e por isso a forma não saiu grande coisa, talvez devido ao frio teve de ser "ajudada" pois estava a demorar a abrir e com isso o labelo saiu um pouco amarrotado e a sepala dorsal revira muito para trás, mas tem potencial.
 Depois de "apanhar" com o cultivo delas, (cultivei em vaso plastico substrato convencional, vaso de vaso com pedrisco e esfagno) parece que finalmente acertei.
Cultivo montada em tronco sem esfagno, muita luz (sol fim da tarde) boa humidade.
 Para além desta também a L. praestans fez botão mas cresceu escondido atrás de outra montagem e encostado na parede da estufa e quando dei por isso já era tarde de mais, com as regas já estava a melar, paciência para o ano há mais.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A minha estufa 2 : Como construi

No tecto utilizei para além de vigas de cimento (a pensar em futura casa) tubo galvanizado quadrado 45x45 mm  e como revestimento (também na frente) placas de policarbonato de 10mm.
A 2.40 mt de altura tubos galvanizados de 40x40 mm para suporte de rede de sombra e rega

No tecto 4 janelas basculantes para ventilação
Pormenor das janelas que serão equipadas com braço ceramico basculante 
No solo ( por baixo de) 2 depositos de 1000 l para armazenagem de agua da chuva vinda dos telhados, para rega

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A minha estufa 2

A estoria resume-se assim:
Desta minha propriedade faz/fazia parte uma casa velha (a casa mãe)  a precisar de obras urgentemente e estava com a minha mulher a estudar como as coisas iam ficar, proposta assim proposta assado, porta para aqui porta para ali, quando ela diz:
- Tens a estufa a abarrotar, isso ficava aí bem era uma estufa!!
 À Grande Idiota  - Respondi eu  eheheheheheh
( Tá a ficar pior que eu LOOOOOOOOOLLLLLLL)
E assim fui, a antiga casa foi dividida em 2 partes ficando uma para estufa e a outra para arrecadação das maquinas e materiais.
Devagar €€€€€€€€  lá se vai realizando as obras. Tirando a construção civil exterior tudo o resto feito por mim

Antes
Trabalhando no duro
Obras a decorrer
 Exterior pronto

Ps: Grande Idiota : Pessoa com grandes/brilhantes ideias eheheheheheh

Catasetum maculatum Kunth 1822

Mais um (s) florido(s) a algum tempo e pela 1ª vez as 2 variedades ao mesmo tempo.
Já tinha apresentado aqui a variedade vermelha e finalmente floriram as duas ao mesmo tempo.
Cultivo em PET, bastante luz




Stanhopea anfracta Rolfe 1904

 Esta faz parte de um lote delas que comprei na Expo do Porto e que vinha como Stan. florida , mas quando começou abrir percebi logo que não era pois os botões começaram a ficar amarelos quando a Stan. florida é branca. E acho que me saiu a lotaria pois não é muito comum ver-se por aí.
 Das encostas orientais dos Andes do Equador, Peru, Bolívia e Panamá  em altitudes em torno dos 700-1400 metros.
Talvez o facto de não ser muito comum se deva a haver alguma controversia sobre a sua classificação.
 Dodson defende que o nome taxonomicamente aceite deve ser Stanhopea wardii var. venusta G. Lodd. ex Lindl, publicado em:. Sertum Orchidaceum t. 20. 1838. - F. Schweinfurth C. (1960).
  Recentemente muitos autores defendem que Stanhopea anfracta é de fato uma espécie válida (Curry, 1987;  Greer 1998; Jenny 1993;  Jørgensen 1999; O'Brien 2003).
 Há várias características que distinguem Stan. anfracta de Stan. wardii, e de Stanhopea peruviana.
 Stan. anfracta tem a coluna bifurcada a Stan. wardii não, não tem pêlos ou "cornos" no final da coluna (tal como o Stan. peruviana).
  Esta espécie apresenta sempre um "olho" bastante grande  no hypochilo, logo abaixo do "olho", o hypochilo é nitidamente dobrado formando uma espécie de "U" que se pode observar a partir de uma vista lateral.
 Florida em Agosto, cultivo em cesto com esfagno 




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A minha estufa 1

Há muito que não escrevia nada LOL, tenho andado muito ocupado até nos dias de chuva
Pois é tenho mostrado aqui algumas que cultivo mas ainda não mostrei onde cultivo
Então cá vai, esta é a minha estufa com cerca de 12 m2

 
Versão de Inverno
Versão de Verão
Vista á entrada
Lado poente
Lado nascente
Está mesmo a abarrotar não é ?
Em breve temos novidades eheheheheh





domingo, 26 de agosto de 2012

Dendrobium chrysocrepis CSPParish & Rchb.f. ex Hook.f. 1872

 Da província de Yunnan (China), Tailândia e Myanamar em altitudes cerca dos 1.370 metros normalmente como  litófita em pedra calcária (vizinho de muitas Pleiones) raramente como epífita.
 Psb basalmente inchados com cerca de 30/40 cm, 3 ou mais folhas apicais, elíptico-lanceoladas, agudas.
Inflorescência de pedunculo curto, delgado, nos nós do 1/3 superior do psb adulto (sem folhas) com 1-3 flores na Primavera /Verão.
 Flores amarelas, labelo em forma de "sapatinho" amarelo mais intenso (ouro) daí o nome comum "Dendrobium Chileno de Ouro", cerosas, pendentes, com cerca de 3,5 cm que duram cerca de 1 semana.
 Tenho 3 em cultivos diferentes mas nas mesmas condições de luz e rega : Vaso de barro e "vaso " em cortiça pendurados, e este montado em tronco de videira que por ironia (raramente epifita) é o que se desenvolveu melhor e floriu.
 Este gosta de agua e adubo abundante durante o crescimento mas com seca entre regas, no Inverno seca ou rega só mesmo para não desidratar.
 Pelas suas origens mais um a vir para a rua.
 Por causa deste acho que estou a começar a gostar de Paph., "Sapatinhos"  :-) :-) :-) :-)

domingo, 19 de agosto de 2012

Dendrobium fleckeri Rupp & CT Branco 1937

  Das florestas tropicais perto do cume das montanha em altitudes dos 800 aos 1500 metros no Estado de Queensland, Nordeste da Austrália onde os nevoeiros e neblinas são comuns e com isso grandes amplitudes termicas (dias quentes/noites frias).
 Psb finos, erecto ou pendentes com a idade, com 2 folhas ovais/lanceoladas, finas mas coreáceas.
 Flores nos nós apicais, normalmente unifloral, com cerca de 3 cm de diâmetro, sepalas e petalas amarelo torrado/laranja com centro esbranquiçado, labelo trilobado, amarelo com manchas castanho, lobulo central marginado de finos "pêlos" brancos, perfume muito intenso a citrinos  na Primavera /Verão, de longa duração.
 Cultivo em vaso de barro, substrato grosseiro, muita luz, rega e adubo abundante no crescimento, inverno frio e seco para uma boa floração.
 Este (e a maioria daquelas origens - Secção Dendrocoryne) podemos cultivar na rua por cá
 Esta é a sua 1º floração e por azar perdi algumas fotos dele, por isso só esta mesmo LOL; LOL




Euchile citrina [La Llave & Lex.] Withner 1998

  

 Syn: Encyclia citrina (LaLlave & Lex.) Dressler 1961
Endémica do centro e sul do México, em florestas de carvalho e pinheiro em altitudes dos 1300 a 2600 metros.
 Psb ovoides, pendentes, com 2-4 folhas elipticas, obtusas ou agudas, verde cinza.
 1-2 flores no apice do psb, amarelo vivo, cerosas, com perfume intenso a citrinos,(daí o Nome) com cerca de 8 cm de diâmetro, na Primavera inicio do Verão.
 Pelo seu habito de crescimento cultivo montada para baixo, bastante luz, rega e adubo abundante até psb adulto depois seca durante o Inverno.
 Esta é uma daquelas que move paixôes no meio orquidofilo e como tal não podia faltar por aqui ( 1ª floração), agora falta a Maria ( Euchile mariae)  ...............
 Popularmente é usada para aliviar distúrbios do estômago.