segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sophronitis coccinea (Lindl.) Rchb. f. 1862





Syn: Cattleya (como é que pode ............ Enfim !!!!!) coccinea var.rossiteriana ( Barb. Rodrigues) Van den Berg 2008 , isto segundo as últimas modas. Os Taxonomistas tem de justificar o salário LOL;LOL

Originária das florestas tropicais húmidas onde cresce tanto em árvores como por vezes em declives, cobertos de musgo da Mata Atlântica (desde o Estado de Santa Catarina até Espirito Santo ) mas principalmente nas encostas viradas para o mar da Serra do Mar geralmente em altitudes dos 800 aos 900 metros (pode encontrar-se até aos 1800) onde mesmo na estação seca a humidade é bem elevada devido aos nevoeiros (sereno), o que provoca também uma razoavel amplitude térmica.
Planta de pequeno porte, psb fusiformes com cerca de 4/5 cm, unifoliada, folha verde (se cultivada com muita luz ficam avermelhadas como acontece na natureza quando crescem expostas ao sol), elíptica, erecta, coriácea, aguda, nervura central avermelhada, de 4/7 cm de comprimento.
Aste de flor única; Flor de 3/7 cm de diâmetro, vermelho/laranja escarlate, não perfumada, de longa duração, normalmente no fim do Inverno princípio da Primavera.
Esta é uma das minhas favoritas e há muito que andava atrás dela e após 2ª tentativa parece que encontrei como cultivá-la com sucesso.
Veio em 2009 ainda jovem mas trazia 2 plantinhas logo 2 cultivos diferentes para ver no que dava.
Esta em "Japonese Style" : Vaso de barro baixo com leca até a borda, montinho de esfagno em cima e planta no alto do montinho, a outra montada com esfagno.
Claro esta desenvolveu mais e deu flor mas a outra está bem mas mais pequena.
Gosta de boa luz, humidade alta, rega e adubo abundante no Verão, ligeira, mas ligeira, seca entre regas no Inverno.
Talvez o ideal seja regá-la à noite no verão para simular o "sereno".
Esta é muito utilizada em hibridação das Laeliinae, não só pela sua coloração mas também pelo porte que transmite aos híbridos.

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