quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Phal. cornu-cervi flava




Syn:
Phal. cornu-cervi fma. flava
Phal. cornu-cervi var. flava
Phal. cornu-cervi var. alba

Esta é a variedade albina da Phal. cornu-cervi descrita em 1990 por Braem a partir de exemplares descobertas em Sumatra.
De fácil cultivo, igual aos híbridos, mas gosta de um pouco mais de luz.
Muito florífera, praticamente só no Inverno não tem flores, flores sequenciais de longa duração
Aste achatada característica desta espécie ecortar depois de seca pois enquanto verde continua a florir.
Comigo à quase um ano ( Feira de Outono J. Botanico Ajuda ) já com uma aste e 1/2 ??? flor, neste momento tem 4 astes e 10 flores.
O vegetal é que não está muito bonito devido a uma praga de lesmas muito pequeninas, dificeis de ver e que morderam a pagina inferior de algumas Phal. que sofri o inverno passado.

sábado, 20 de agosto de 2011

Oncidium longipes Lindl. 1850




Agora: Alatiglossum longipes (Lindl. & Paxton) Baptista 2006 ou
Kleberiella longipes (Lindl.) V.P. Castro & Cath.
2006
Das florestas de montanha costeiras nas copas das árvores junto aos rios, em altitudes em torno dos 1000 metros no Perú, Sul do Brasil ( Mata Atlantica desde MG, ES até RS ) e Paraguai.
Um Oncidium de pequeno porte, psb ovais com 1-2 folhas linear/oblongas de 12/18 cm de comprimento.
Aste floral nasce de entre as folhas do psb adulto, com 2-6 flores, com cerca de 3 cm de diâmetro, pétalas e sépalas amarelas com listras grossas transversais vermelho/castanho e ápice amarelo, labelo amarelo, lobos laterais e calosidades vermelho/castanho, na Primavera/Verão.
O nome longipes "de pés longos" é uma referência ás suas sépalas laterais muito longas, ultrapassado o comprimento do labelo.
Existem 2 sp muito semelhantes: Onc. uniflorum e Onc.regentii mas de folhas maiores, aste menor que as folhas e flores maiores, e outros pormenores nas flores.
Cultivo montado, sol filtrado, boa humidade, regas abundantes na Primavera/Verão, diminuindo progressivamente quando psb adulto para Inverno seco.
Ps: Como podem ver na montagem existe mais plantas; trata-se de seedlings de Tillandsia usneoídes

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cattleya maxima


abrindo


Floração deste ano: só 1 psb florido mas com mais flores /psb

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Angraecum moandense De Wild. 1916





Syn: Angraecum chevalieri Summerh. 1936
Das florestas densas do Gana, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, Republica Centro Africana, Camarões, Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, Zaire, Tanzânia e Uganda em altitudes dos 1100 aos 2100 metros.
De crescimento monopodial mas que ramifica muito facilmente, folhas alternadas, oblongo/obtusas, desigualmente bilobadas apicalmente, um pouco carnudas e ligeiramente torcidas.
Raízes alternadas ao longo do caule, cilíndricas no meio dos entre nós.
Aste com 1-2 flores, logo abaixo das raízes, invertidas (não resupinantes), pétalas e sépalas reviradas para trás, verde creme, com cerca de 2,5 cm de diâmetro na Primavera/Verão.
Este foi-me oferecido faz agora 1 ano, já tinha florido (1/2 flores ) mas agora esmerou-se e já tem 2 ramificações.
Cultivo montado (as raízes gostam de ficar penduradas, mesmo forçando dificilmente se agarram), boa humidade, este apesar de ser de florestas densas gosta de um pouco mais de luz que o normal para Angraecum, rega regular todo ano, um pouco menos no Inverno.



domingo, 14 de agosto de 2011

Nanodes porpax (Rchb. f.) Brieger 1960



Este tem vários sinónimos e por isso é referenciado com vários nomes. Por ex: segundo Hagsater existem diferenças entre Epid. peperomia e Epid. porpax : Epid. peperonia tem o labelo orbicular-cordiforme, mais largo que comprido, e nativo da Colômbia e Venezuela, enquanto Epid. porpax tem o labelo reniforme a sub-orbicular, subquadrado, ligeiramente convexo, arredondado apicalmente e pouco emarginado.
Syn:
Epidendrum peperomia
Rchb. f. 1854
Epidendrum porpax Rchb. f. (1855)
E agora :
Neolehmannia porpax
(Rchb. f.) Garay & Dunst.
1976 ou Neolehmannia peperonia ( Rchb. f. ) Garay & Dunst. 1976

Com vasta distribuição, desde o México, Panamá, Colômbia, Venezuela e Perú em florestas de pinheiros e carvalhos em altitudes dos 600 aos 2700 metros.
De crescimento harmonioso (entouceira fácil), sem psb mas sim caules com cerca de 8 cm; folhas alternadas ao longo dos caules, carnudas, coriáceas, oblongo/obtusas, emarginadas, de cerca de 1 cm.
Flores individuais entre as folhas, sépalas oblongas, pétalas lineares, verde/creme, labelo bem grande, castanho/vermelho ( mais brilhante e intenso se cultivado com muita luz), com cerca de 2,5 cm de diâmetro em forma de coração. Segundo a literatura florece todo ano mas principalmente na Primavera.
Foi-me oferecida a alguns anos já montada e bem grande mas só este ano floriu e só 1 flor
" muita parra ..... pouca uva " eheheheh.
Cultivo montado, boa luz e humidade, regas abundantes durante o crescimento, seca entre regas no Inverno.


Dendrobium dearei Rchb. f. 1882



Originário das florestas costeiras do Bornéu e Filipinas do nível do mar até aos 100 metros.
Psb cilíndricos, ligeiramente mais grossos a meio, sulcado, coberto de pêlos ( Secção Formosae).
Folhas perenes no 1/3 superior do psb, coriáceas, oblongo/liguladas.
Aste nos nós terminais tanto nos psb adulto como nos jovens, arqueada, com várias flores ( 6-18), branco puro, garganta do labelo verde-limão, perfumadas ( nada agradável - mofo ) de cerca de 8 cm de diâmetro, de longa duração ( +1 mês ) na Primavera .
Existe uma variedade do Norte do Bornéu em que a garganta do labelo é amarelada e que muitos designam de Dend. ovipostriferum mas parece não haver grande consenso sobre isso, tenho 1 que foi comprado como tal mas ainda não floriu ?????.
Este está comigo a alguns anos e só este ano floriu, pelo que li parece ser uma característica dele pois só mesmo quando bem adulto, e bem adaptado é que floresce ????.
Cultivo em vaso de barro, substrato normal com esfagno, boa luz e humidade, rega e adubo regular o ano todo; outra característica particular devido ás suas origens, gosta de humidade constante.

sábado, 13 de agosto de 2011

Aerangis citrata ( Thouars ) Schlechter 1914



Aqui começa a "saga" das Aerangis, espero eu :-)
Esta coitada " passou as passas do Algarve " como dizemos por cá ( Portugal) pois sofreu um ataque bem forte de Cochonilhas. Quando dei por isso ( efeitos de cultivar por baixo das prateleiras, LOL ) estava mesmo "mais para lá....... " mas lá consegui recupera-la.
Uma monopodial e não unipoidais ( ké ké isso ??????) como já vi escrito por aí, originária de Madagáscar em pequenas árvores ou arbustos cobertas por musgos nas florestas de folhas perenes até aos 1500 metros.
De raízes finas, folhas elípticas, muito texturadas, desigualmente bilobadas apicalmente (característica das Aerangis ).
Aste pendente que pode chegar aos 40 cm de comprimento com 12-30 flores, branco cristalino, cerosas, perfumadas ( limão) e 2-3 cm de diâmetro, de boa duração ( +- 20 dias) desde a Primavera até Outono.
Cultivo montada em Meia-sombra/sombra, boa humidade, regas abundantes Primavera/Verão seca no Inverno, ou molhar periodicamente as raízes, ( aprendi " ás custas " .... ) não gostam mesmo nada de água nas folhas em tempo frio = Phal. sp =» MORTE.

Maxillaria notylioglossa Rchb. f. 1854




Agora Rhetinantha (??????) notylioglossa (Rchb. f.) MA Blanco 2007
Originária das florestas húmidas de montanha da Colômbia, Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Venezuela em altitudes de 1000 a 2000 metros.
Psb ovoídes/elipsoídes, bifoliados, 2 folhas apicais, linguladas, agudas.
Aste floral
nasce na base dos psb adultos, de flor simples, com 3,5 - 5 cm de comprimento.
Fores sépalas e pétalas amarelo, labelo castanho/purpura brilhante, ( o "v" branco no labelo é característico desta espécie), estigma castanho, com 1,5 - 2 cm de diâmetro na Primavera.
Como muitas Maxillarias tem um crescimento " meio desordenado" por isso requer um certo "trabalho" para que elas "encham " a montagem e para isso uso o "truque" de a ir amarrando conforme o seu crescimento de modo a manter "agarrada" à montagem :-)
Cultivo montada, meia-sombra, boa humidade, regas regulares um pouco menos no inverno


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cattleya forbesii Lindley 1821



Uma bifoliada da Mata Atlântica desde o Estado do Rio de Janeiro até Santa Catarina em florestas pantanosas tanto como epífita como rupícola (Santa Catarina) em altitudes em torno dos 200 metros.
Psb cilíndricos, coberto por baínhas com até 30 cm, bifoliados; folhas coriáceas, oblongas, com 12 cm.
Aste protegida por espata de 9-15 cm com 1-6 flores (normalmente 2-3), em forma de estrela, planas, cerosas, perfumadas, pétalas e sépalas de cor variavel, de verde a castanho claro ou rosa ( Santa Catarina), labelo tubular, estreito, ligeiramente curvado, branco/rosa com listras vermelhas e garganta amarela, com cerca de 10 cm de diâmetro.
A literatura diz que floresce entre Outubro-Dezembro ( Brasil ) logo a floração seria no verão por cá. Esta está comigo a alguns anos e tem florido 3 vezes por ano ( Março, Setembro, Dezembro ), este ano talvez pela Primavera mais fresca parece ter dado razão à literatura :-)
Ela veio do Brasil mas não sei de onde ( Estado) mas pela coloração das pétalas e sépalas parece ser de Santa Catarina onde prevalece a coloração rosea.
Cultivo em " vaso" de cortiça com substrato grosseiro, boa luz e humidade, rega e adubo abundante na Primavera/Verão e ligeira seca no Inverno.



Lockhartia lunifera (Lindl.) Rchb. f. 1852


Mais uma micro exótica das matas tropicais e equatoriais abertas do Brasil em altitudes dos 400 aos 1500 metros.
"Psb" finos e longos (30 cm), pendentes, folhas triangulares ao longo do psb, bilateralmente compridas, densamente imbricadas, com cerca de 1,25 cm.
Aste nasce na base das folhas no 1/3 superior dos psb, com 3-5 flores que abrem sucessivamente e de longa duração.
Flores de forma característica deste gênero, amarelas salpicadas de vermelho, com cerca de 2 cm de diâmetro, de longa duração, na Primavera.
Uma oferta recente, cultivo montada, meia-sombra, boa humidade, regas regulares, um pouco menos no Inverno.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gastrochilus japonicus (Makino) Schltr. 1913


Mais uma micro monopodial das florestas de coníferas nas montanhas do Japão e Taiwan em altitudes dos 200 aos 2000 metros.
Folhas carnudas, linear/oblongas, um pouco falciforme, desigualmente bilobadas apicalmente, agudas.
Aste floral curta com muitas flores (2-7), cerosas, perfume cítrico, sépalas epétalas amarelo/verde, labelo em forma de concha branco salpicado de vermelho com cerca de 2 cm de diâmetro, de longa duração.
Cultivo montada, meia-sombra, boa humidade, rega regular todo ano mas gosta de temperaturas um pouco mais baixas e seco no Inverno.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dendrobium purpureum Roxb. 1820




Agora Pedilonum purpureum ( Roxb.) Breiger 1981
Originário do arquipélago de Malay ( N.Guiné), Ilhas Caroline, Fijii e Vanuatu em florestas das planícies costeiras até aos 1150 metros.
Psb cilíndricos a fusiformes, um pouco "inchados" na base, erectos, compridos (+ 50 cm), folhas verdes, lanceoladas, na metade superior dos psb, caducas com a idade.
Flores em grupo (muitas, 50 ?? ) ao longo dos psb adultos/jovens, (sem/com folhas), tubulares, semi-fechadas, rosa-purpura com extremidades das sépalas e pétalas verde, coluna branco, com 1,3 - 2 cm de diâmetro, de longa duração (+ 1 mês ), principalmente na Primavera ( dependendo do cultivo e onde pode florir + que uma vez por ano).
Cultivo em vaso de barro com esfagno, boa luz e humidade, regas e adubo abundante na Primavera/Verão ligeira seca no Inverno.
Pode ser cultivado montado desde que em boa humidade mas ocupa muito espaço devido ao seu porte.
Existe a Var. alba mas ainda não faz parte da coleção :-)


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Maxillaria praestans Rchb. f 1885




Agora Camaridium praestans [Lindl.] Blanco 2007
Muito confundida com Max. cucullata Lindl. 1840 mas difere desta por ter flores maiores e com listras longitudinais, mais brilhantes, perfume mais intenso mas principalmente pela época de floração; esta na Primavera, cucullata no Outono.
Das florestas húmidas tanto como epífita ou como litófita em penhascos do México ( Chiapas ), Guatemala, El Salvador e Nicaragua em altitudes dos 1500 aos 2000 metros.
Psb ovado/elípticos, unifoliados, folha elíptica/lingulada .
Flor simples em inflorescência que nasce de psb adulto com cerca de 12 cm de comprimento dando origem a flor grande ( 9 cm ), pétalas e sépalas amarelo/castanho listras longitudinais avermelhadas, labelo púrpuro ( quase negro) estigma amarelo, perfumada, de longa duração (+- 1 mês) na Primavera.
Cultivo em vaso plástico (esta), substrato grosseiro, boa humidade e luz, rega regulares todo ano ( um pouco menos no Inverno ).
Esta é uma das que resultou da divisão que fiz do vaso que estava a rebentar e que veio como Max. cucullata :-)

sábado, 6 de agosto de 2011

Cattleya tigrina A. Rich. 1848




Floração de 201o
Até à pouco tempo designada de C. leopoldii ou C. guttata var. leopoldii.
Originária da Mata Atlântica desde da Bahia até Rio Grande do Sul principalmente em zonas de areia, podendo chegar até aos contrafortes da Serra do Mar ao longo dos rios.
Psb cilíndricos, levemente sulcados, erectos, altos ( 50-80 cm ), bifoliada, folhas coriáceas, oblongo/elípticas.
Aste floral no psb em desenvolvimento ( raízes depois da floração) entre as folhas com 5-8 flores.
Flores perfumadas, de 6-8 cm de diâmetro, pétalas e sépalas, variam conforme a variedade mas o mais comum (Var. tipo) é castanho a purpura, salpicado de pintas mais escuras, labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente branco e cobrindo a coluna, lóbulo central ametista, na Primavera.
Cultivo em cesto, substrato grosseiro, boa luz, rega e adubo abundante durante o desenvolvimento vegetativo, descanso ( ligeira seca) após floração até aparecimento das raízes.
Oferecida por um colega a alguns anos para recuperar ( 2 psb em muito mau estado mesmo) finalmente parece ter entrado em "velocidade cruzeiro" e até já tem um corte para devolver
Como quando fiz as fotos as flores já estavam meio "passadas" recorri a fotos do ano passado, a ultima, para demonstrar a sua real beleza.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tolumnia triquetra (Sw.) Nir 1994



Originária da Jamaica, em árvores e arbustos em florestas pouco densas e perto de rios em altitudes dos 150 a 300 metros.
Sem psb, folhas coriáceas, linear/lingulado, erectas, em forma de leque.
Aste floral nasce na base das folhas com 10-18 cm de comprimento, fina, com 5-15 flores na Primavera.
Flores com 1,2- 2 cm, amarelo/creme com centro dos segmentos florais +- salpicados de vermelho, coluna amarelada, de longa duração ( + de 1 mês ).
Como gosta de secar rápido cultivo montada, boa luz, boa humidade, rega regular, menos no inverno quando é preferível manter seca.